Quando se está numa fase de ostracismo e não se quer pôr o nariz para a rua (eu mesma tenho vários momentos assim durante o ano), até que uma gripezinha não é o fim do mundo. O problema é que eu estou a fim de fazer um zilhão de coisas, e meu corpo não me obedece! Raios.
Tudo bem, essa fase (de mau-humor, gripe, preguiça, impaciência, etc.) vai passar. Puxa, e vejam que eu fiz a tal vacina antigripe no ano passado... Hm, talvez estivesse ainda pior.
Está tudo tão bem, tantos planos na iminência de sua execução, e me aparece essa gripe. Injusto!
Chega de autopiedade (ai, que dor de cabeça).
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Beginning with the end
Podem assistir sem receio, não é propriamente um spoiler. É apenas a introdução de Apocalypse Now (cuja trilha é The End, dos Doors), comentada no post anterior. De arrepiar.
A resolução não é nenhuma maravilha - vejam o filme.
Consta que Jim Morrison cursou a escola de cinema da UCLA, onde conheceu Coppola.
A resolução não é nenhuma maravilha - vejam o filme.
Consta que Jim Morrison cursou a escola de cinema da UCLA, onde conheceu Coppola.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Gosma time
Na locadora que fica aqui pertinho de casa tem uma promoção que me convenceu a retirar cinco filmes de uma só vez. Os escolhidos foram:
1. Quando fala o coração ("Spellbound") - um Hitchcock em preto e branco. Delícia de filme, mas um pouco fora do suspense típico do insuperável super-duper melhor diretor de todos os tempos. Destaque para a sequência do sonho desenhada por Dalí (postei o trecho em questão no orkut). Ah, tenho um ímã de geladeira do Dalí...
2. Crepúsculo dos Deuses ("Sunset Boulevard") - mais um em preto e branco. Filme de Billy Wilder com grandes atuações. Recomendo.
3. Cidadão Kane - para ser revisto sempre. Há algumas críticas que dizem se tratar de um dos filmes mais superestimados de todos os tempos. Sem dúvida é um filme grandiosíssimo e, na opinião de quem pouco entende do assunto (eu, portanto), o mais bacana fica por conta das técnicas de fotografia empregadas: a imagem inteira está em primeiro plano, o espectador pode escolher onde quer se fixar. Senti um pouco de falta de aprofundamento dos personagens (sim, essa é só a minha opinião, não me apedrejem). Ah, tenho um ímã de geladeira do Cidadão Kane...
4. Apocalypse Now Redux - obra-prima reeditada pelo amado Coppola. Ainda não tinha visto esta versão. E estou até agora abobalhada com o fato de os meus pais (meu pai, vá lá, mas a minha mãe... realmente surpreendente) terem aguentado 3h22min non-stop ao meu lado. Marlon Brando pouco aparece, mas toma o filme. A cena inicial (ao som de The End, dos Doors) é de arrepiar, assim como a do ataque aéreo sonorizado pela Cavalgada das Valkírias.
O quinto filme (que, aliás, acabei de assistir) é... tah-dah: A Mosca. Sim, esse mesmo, cujo protagonista se transforma numa mosca graças a uma mal sucedida experiência de teletransporte.
A fita é uma nojeira só, bem ao estilo David Cronenberg (falamos da refilmagem). Eu tinha certeza de que não ia gostar, mas decidi ver, "afinal, é um clássico". E tinha mais um contra: nunca gostei do Jeff Goldblum. Por esse lado foi bom, porque continuo não gostando dele, mas agora posso chamá-lo de "A Mosca". :)
O interessante a respeito do filme é que ele consegue ser muito romântico: é, de fato, um monumento ao amor incondicional. Juro!
* * *
Ok, já escrevi bastante. Não sou dada a criticar filmes - nem tenho tal pretensão. Só sei gostar, não gostar ou achar meia-boca. Mas acho que essas impressões podem ser especialmente interessantes se eu mesma as ler daqui a algum tempo...
1. Quando fala o coração ("Spellbound") - um Hitchcock em preto e branco. Delícia de filme, mas um pouco fora do suspense típico do insuperável super-duper melhor diretor de todos os tempos. Destaque para a sequência do sonho desenhada por Dalí (postei o trecho em questão no orkut). Ah, tenho um ímã de geladeira do Dalí...
2. Crepúsculo dos Deuses ("Sunset Boulevard") - mais um em preto e branco. Filme de Billy Wilder com grandes atuações. Recomendo.
3. Cidadão Kane - para ser revisto sempre. Há algumas críticas que dizem se tratar de um dos filmes mais superestimados de todos os tempos. Sem dúvida é um filme grandiosíssimo e, na opinião de quem pouco entende do assunto (eu, portanto), o mais bacana fica por conta das técnicas de fotografia empregadas: a imagem inteira está em primeiro plano, o espectador pode escolher onde quer se fixar. Senti um pouco de falta de aprofundamento dos personagens (sim, essa é só a minha opinião, não me apedrejem). Ah, tenho um ímã de geladeira do Cidadão Kane...
4. Apocalypse Now Redux - obra-prima reeditada pelo amado Coppola. Ainda não tinha visto esta versão. E estou até agora abobalhada com o fato de os meus pais (meu pai, vá lá, mas a minha mãe... realmente surpreendente) terem aguentado 3h22min non-stop ao meu lado. Marlon Brando pouco aparece, mas toma o filme. A cena inicial (ao som de The End, dos Doors) é de arrepiar, assim como a do ataque aéreo sonorizado pela Cavalgada das Valkírias.
O quinto filme (que, aliás, acabei de assistir) é... tah-dah: A Mosca. Sim, esse mesmo, cujo protagonista se transforma numa mosca graças a uma mal sucedida experiência de teletransporte.
A fita é uma nojeira só, bem ao estilo David Cronenberg (falamos da refilmagem). Eu tinha certeza de que não ia gostar, mas decidi ver, "afinal, é um clássico". E tinha mais um contra: nunca gostei do Jeff Goldblum. Por esse lado foi bom, porque continuo não gostando dele, mas agora posso chamá-lo de "A Mosca". :)
O interessante a respeito do filme é que ele consegue ser muito romântico: é, de fato, um monumento ao amor incondicional. Juro!
* * *
Ok, já escrevi bastante. Não sou dada a criticar filmes - nem tenho tal pretensão. Só sei gostar, não gostar ou achar meia-boca. Mas acho que essas impressões podem ser especialmente interessantes se eu mesma as ler daqui a algum tempo...
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