segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Gosma time

Na locadora que fica aqui pertinho de casa tem uma promoção que me convenceu a retirar cinco filmes de uma só vez. Os escolhidos foram:

1. Quando fala o coração ("Spellbound") - um Hitchcock em preto e branco. Delícia de filme, mas um pouco fora do suspense típico do insuperável super-duper melhor diretor de todos os tempos. Destaque para a sequência do sonho desenhada por Dalí (postei o trecho em questão no orkut). Ah, tenho um ímã de geladeira do Dalí...

2. Crepúsculo dos Deuses ("Sunset Boulevard") - mais um em preto e branco. Filme de Billy Wilder com grandes atuações. Recomendo.

3. Cidadão Kane - para ser revisto sempre. Há algumas críticas que dizem se tratar de um dos filmes mais superestimados de todos os tempos. Sem dúvida é um filme grandiosíssimo e, na opinião de quem pouco entende do assunto (eu, portanto), o mais bacana fica por conta das técnicas de fotografia empregadas: a imagem inteira está em primeiro plano, o espectador pode escolher onde quer se fixar. Senti um pouco de falta de aprofundamento dos personagens (sim, essa é só a minha opinião, não me apedrejem). Ah, tenho um ímã de geladeira do Cidadão Kane...

4. Apocalypse Now Redux - obra-prima reeditada pelo amado Coppola. Ainda não tinha visto esta versão. E estou até agora abobalhada com o fato de os meus pais (meu pai, vá lá, mas a minha mãe... realmente surpreendente) terem aguentado 3h22min non-stop ao meu lado. Marlon Brando pouco aparece, mas toma o filme. A cena inicial (ao som de The End, dos Doors) é de arrepiar, assim como a do ataque aéreo sonorizado pela Cavalgada das Valkírias.

O quinto filme (que, aliás, acabei de assistir) é... tah-dah: A Mosca. Sim, esse mesmo, cujo protagonista se transforma numa mosca graças a uma mal sucedida experiência de teletransporte.

A fita é uma nojeira só, bem ao estilo David Cronenberg (falamos da refilmagem). Eu tinha certeza de que não ia gostar, mas decidi ver, "afinal, é um clássico". E tinha mais um contra: nunca gostei do Jeff Goldblum. Por esse lado foi bom, porque continuo não gostando dele, mas agora posso chamá-lo de "A Mosca". :)

O interessante a respeito do filme é que ele consegue ser muito romântico: é, de fato, um monumento ao amor incondicional. Juro!

* * *

Ok, já escrevi bastante. Não sou dada a criticar filmes - nem tenho tal pretensão. Só sei gostar, não gostar ou achar meia-boca. Mas acho que essas impressões podem ser especialmente interessantes se eu mesma as ler daqui a algum tempo...

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